As pessoas deixaram de acreditar umas nas outras, nos seus governantes, nos seus guias espirituais.
Já não confiança na política, as reformas parecem inúteis, as promessas vãs. A esperança parece ter-se desvanecido.
As religiões são motivo de conflito, as Igrejas são incapazes de reunir os seu crentes.
Já não sabemos para onde ir, já não sabemos quem nos conduz, já não vemos a estrada debaixo dos nossos pés.
O cepticismo, a indiferença, a frieza tomaram-nos de assalto. Tornámo-nos autómatos, ocos, sem qualquer sentido nobre na vida.